“O homem aproximado ao animal se não se educa; chamando a atenção para a necessidade de culturalização.”
A história de Pinóquio teve início em 1881, quando Carlo Lorenzini, conhecido pelo pseudônimo Carlo Collodi publica Storia di un burattino em um jornal dirigido às crianças, no estilo folhetim. Devido a um grande sucesso obtido, das histórias foi feito um livro, Le avventure di Pinocchio, cuja primeira edição foi lançada em 1883. Foi traduzido em todas as línguas, encantando crianças e adultos de todo o mundo.
A história de Pinóquio começa com a surpresa de um velho marceneiro, chamado Mestre Cereja, ao perceber características humanas em um pedaço de lenha. Assim, ele dá o estranho pedaço de madeira a seu amigo Gepeto, que o transforma em uma marionete.
Pinóquio é um garoto, um rapazinho, pré-adolescente diríamos hoje. Ele sempre age de acordo com aquilo que lhe dá vontade, preocupando-se com a sua satisfação imediata. Ele é exatamente a falta do dever e da moral, a falta de compromisso com qualquer princípio ou regra, a procura do prazer absoluto sem preocupar-se com qualquer coisa que seja. Pinóquio não tem uma preocupação com o certo ou com o errado
Quando crianças somos dominados por aquilo que Freud chama de princípio do prazer, que vem a ser uma tendência inata do organismo de evitar a dor. O princípio do prazer é inato nos seres humanos, e nos segue durante toda a vida, porém deve ser parcialmente reprimido para o surgimento do princípio da realidade.
Quando crianças somos dominados por aquilo que Freud chama de princípio do prazer, que vem a ser uma tendência inata do organismo de evitar a dor. O princípio do prazer é inato nos seres humanos, e nos segue durante toda a vida, porém deve ser parcialmente reprimido para o surgimento do princípio da realidade.
Pinóquio é a própria metáfora do princípio do prazer, e as suas aventuras nos permitem ver como conquistamos o princípio da realidade: na vida.
Embora Pinóquio tenha vida, ele não é uma pessoa (entendendo por pessoa, aquele ser capaz de viver em sociedade) e somente no fim da história, quando ele se ajusta ao princípio da realidade, então merece ser transformado em uma pessoa. Sempre que Pinóquio está sendo sugerido pelo princípio do prazer, se afasta da condição humana, e isto é representado pela sua “animalização”.
Embora Pinóquio tenha vida, ele não é uma pessoa (entendendo por pessoa, aquele ser capaz de viver em sociedade) e somente no fim da história, quando ele se ajusta ao princípio da realidade, então merece ser transformado em uma pessoa. Sempre que Pinóquio está sendo sugerido pelo princípio do prazer, se afasta da condição humana, e isto é representado pela sua “animalização”.
Os animais têm um papel muito importante nos contos de fada; e em Pinóquio não podia ser diferente. Nos contos de fadas a criança pode ser convencida de que um animal pense e sinta igual a ela. Assim como os animais despertam a curiosidade das crianças, eles podem também transmitir uma mensagem significativa.
O Grilo falante, por exemplo, observamos que ele tenta aconselhar Pinóquio, mas não no sentido de obrigá-lo a nada, ele pretende, ao contrário, mostrar-lhe as conseqüências das suas ações. O Grilo aparece na história sempre como a consciência que começa a nascer em Pinóquio. E Pinóquio, freqüentemente se nega, brigando com o animalzinho, ou seja, com a sua consciência.
Quando Pinóquio aprende a trabalhar e a estudar, arcar com as despesas, cuidando de seu pai, por causa desses seus bons atos, ele será transformado pela fada em uma criança de verdade. A atitude de Pinóquio, de estar com o seu pai, cuidando dele, significa exatamente que ele não pensava mais só nele, esta é a representação da saída do egocentrismo, é o início de um princípio da realidade.
OBJETIVOS:
OBJETIVOS:
· Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a cinco anos
· Mostrar como uns aos outros; regras e combinados sociais.
· Exercitar a identificação, sensibilidade e fala pública sobre diferentes sentimentos
· Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e ira
· Ajudar a expressarem sentimentos que lhes desagradam
PÚBLICO-ALVO:
PÚBLICO-ALVO:
· 23 crianças de quatro a cinco anos
RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS:
· Recursos materiais: 3 Livros do Pinóquio (com contextos diferentes),
CD com historia do Pinóquio,
Aparelho de som,
CD de música,
DVD com história do Pinoquio,
Televisão,
Tinta guache,
Papel crepom,
Folha A4 branca e colorida,
Cartolinas,
Canetas hidro-cor,
Revistas e jornais velhos,
1 bola infantil de plástico,
Cola branca,
· Outros recursos materiais, caso seja necessário.
· Recursos Humanos: 1 Professora,
Familiares..
CD com historia do Pinóquio,
Aparelho de som,
CD de música,
DVD com história do Pinoquio,
Televisão,
Tinta guache,
Papel crepom,
Folha A4 branca e colorida,
Cartolinas,
Canetas hidro-cor,
Revistas e jornais velhos,
1 bola infantil de plástico,
Cola branca,
· Outros recursos materiais, caso seja necessário.
· Recursos Humanos: 1 Professora,
Familiares..
QUESTÕES RELEVANTES
· O que são valores?
. O que é a amizade?
. O que é a amizade?
· O que é um amigo de verdade?
· Quais valores estão sendo transmitidos pela família ?
· O que é o medo?
· Que coisas nos fazem felizes?
· Por quê ficamos tristes?
· O que nos deixa com raiva?
· Que tipo de sentimento devemos guardar dentro do coração?
· Que tipo de sentimento devemos jogar no lixo?
E inúmeras outras do mesmo tipo, levantadas pelas próprias crianças.
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS:
· Afetividade· Auto-estima· Otimismo
· Controle dos impulsos· Empatia – Compreensão do outro
· Prestatividade e solidariedade· Sinceridade· Empatia no ouvir
· Comunicação Interpessoal· Pensamento dirigido
· Autoconhecimento· Administração das Emoções
. Respeito mutuoApresentação dos livros, e apreciação dos detalhes que traz cada um.
Apreciação da história narrada em CD.
Desenho do Pinóquio, utilizando a pintura das mãos para fazer a face.
Montagem da cabeça do Pinóquio, utilizando uma bola de plástico infantil coberta por papeis picados e pintados com guache. Olhos, boca, nariz, orelhas, cabelos, chapéu, também confeccionados por papel.
Apreciação da música do homenzinho torto.
Debates constantes em roda sobre comportamentos, valores, atos e atitudes, regras de convivência.
Apreciação do filme do Pinóquio.
FECHAMENTOÉ extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomado em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes e contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, o tema, o debate e a síntese conclusiva jamais deve “encerrar” a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.
Apresentação de dança com a música do homenzinho torto.
. AVALIAÇÃOA forma de avaliação será desenvolvida através da comparação das atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada atividade, ou seja através da observação da mudança de comportamento dos alunos..
. FONTES DE REFERÊNCIA:
Apreciação da história narrada em CD.
Desenho do Pinóquio, utilizando a pintura das mãos para fazer a face.
Montagem da cabeça do Pinóquio, utilizando uma bola de plástico infantil coberta por papeis picados e pintados com guache. Olhos, boca, nariz, orelhas, cabelos, chapéu, também confeccionados por papel.
Apreciação da música do homenzinho torto.
Debates constantes em roda sobre comportamentos, valores, atos e atitudes, regras de convivência.
Apreciação do filme do Pinóquio.
FECHAMENTOÉ extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomado em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes e contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, o tema, o debate e a síntese conclusiva jamais deve “encerrar” a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.
Apresentação de dança com a música do homenzinho torto.
. AVALIAÇÃOA forma de avaliação será desenvolvida através da comparação das atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada atividade, ou seja através da observação da mudança de comportamento dos alunos..
. FONTES DE REFERÊNCIA:
· ANTUNES, Celso – Alfabetização Emocional. Petrópolis. Editora Vozes. 7ª edição. 1999
· ANTUNES, Celso – Fascículo 6 da Coleção Na Sala de Aula / A Alfabetização Moral em Sala de Aula e em Casa, do Nascimento aos Doze anos. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· ANTUNES, Celso – Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o Ensino Fundamental: o Projeto. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· ANTUNES, Celso – A Construção do Afeto. São Paulo. Augustus Editora. 4ª edição. 2001· ANTUNES, Celso – Fascículo 3 da Coleção Na Sala de Aula / Como Desenvolver Conteúdos Explorando as Inteligências Múltiplas. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· LeDOUX, Joseph - O Cérebro Emocional. São Paulo. Editora Objetiva. 1998
· RESTREPO, Luis Carlos – O Direito à Ternura. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª edição. 1998
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